Música emociona. Especialmente quando é expressão de cidadania. Esse é o propósito do Projeto Guri que, a última semana de junho promoveu audições de encerramento do semestre letivo nos quatros polos do Projeto Guri do Instituto Oswaldo Ribeiro de Mendonça – IORM nos municípios de Miguelópolis, Guaíra, Ipuã e Orlândia realizaram audições.
Pais, amigos e familiares dos alunos dos quatro polos tiveram contato com o enorme aprendizado e evolução técnica dos guris ao longo do último semestre, fruto da dedicação pessoal de cada jovem músico e do trabalho dos coordenadores e professores.
As audições foram iniciadas no dia 26 de junho pelo Polo do Projeto Guri IORM de Orlândia. O Castelinho, núcleo do IORM e sede do Projeto no Município, recebeu centenas de familiares e amigos dos Guris que se despediram das aulas para merecidas férias. O repertório de encerramento reuniu os alunos dos naipes de metais de madeiras, violino e violoncelo e percussão para interpretarem canções como Sunflower, Se essa rua fosse minha, Ovelha Maria, Mão com Mão, Quero Pão, Brincando na corda, Mundo Encantado, Família Feliz e Vovó Rosinha. A audição foi encerrada com canções tradicionais como Frere Jacques, Atirei o pau no gato e Cai cai Balão.
Na tarde de 28 de junho, no Polo Guaíra do Projeto Guri IORM, a plateia calorosa manifestava-se com aplausos e muita admiração a cada apresentação dos 133 alunos do Projeto no município. As audições de Guaíra e Miguelópolis contaram com a presença da coordenadora do Conselho do IORM e também supervisora de Comunicação e Responsabilidade Social do Grupo Colorado, que é patrocinador do Projeto, Maria Inês Marcório Guedes Moreira de Carvalho em Guaíra e Miguelópolis. Em sua fala, Maria Inês elogiou os guris e ressaltou a importância da formação musical e da convivência proporcionadas pelo projeto: “os pais dos alunos têm um papel fundamental ao incentivar a participação de seus filhos no Projeto. Os propósitos da empresa e instituição são convergentes quando tratamos do futuro das crianças e investimos e as tratamos com dignidade para vê-las felizes, autônomas e cidadãs”, destacou.
O gerente Executivo do IORM, Rafael Albuquerque Braghiroli também assistiu a audição de Guaíra que foi aberta com a apresentação de todos os naipes que prestaram homenagem às tradições das festas juninas. O repertório trouxe composições de Luiz Gonzaga e Alceu Valença, além do Brilha, Brilha Estrelinha.
O Centro Cultural Colorado também recebeu alunos de percussão com uma composição própria, seguida de maculelê, com o acompanhamento dos demais naipes. Teve ainda Michael Jackson. Os alunos de canto coral e iniciação musical apresentaram clássicos internacionais, como Imagine de John Lennon. Pais e mães não seguraram a emoção e chegaram às lágrimas. A grande final reuniu todos os naipes do Núcleo: violão, percussão, iniciação musical e canto coral para interpretar Asa Branca de Luiz Gonzaga e Anunciação de Alceu Valença. Foram homenageados com aplausos que pareciam não ter fim.
ORLÂNDIA
GUAÍRA
MIGUELÓPOLIS
IPUÃ
Aluna de uma década
A audição de encerramento do Polo Guri IORM de Ipuã foi promovida no dia 29 de junho com o mesmo entusiasmo unindo a plateia. Alunos de todos os naipes e todas as turmas do Projeto deram uma demonstração do avanço proporcionado pelas aulas no último semestre. A audição foi aberta pelos alunos da Turma A de Violão que apresentaram uma música de sua autoria. O Projeto Guri estimula a criatividade e incentiva a criação própria de seus alunos. As demais turmas de violão sucederam-se no palco com músicas internacionais e até clássicos da música sertaneja de Raiz. Em seguida, os alunos de violão acompanhados pelos alunos de canto coral trouxeram um pouco de rock nacional. A audição foi encerrada com a apresentação de duas músicas da turma de iniciação musical e outras duas dos alunos do Canto
No Polo do Projeto Guri IORM de Miguelópolis, a audição aconteceu também no dia 29 de junho. Os 143 alunos atendidos pelo Projeto apresentaram-se para uma plateia lotada, com as presenças do prefeito Municipal Naim Miguel Neto e da Primeira Dama Nara Aparecida Peraro Miguel e da coordenadora do Conselho do IORM, Maria Inês Marcório Guedes Moreira de Carvalho.
O Educador Musical Marcos José Silva conduziu as apresentações musicais dos alunos das turmas de percussão, violão, canto coral e fundamentos, que desfilaram um repertório de ritmos variados, trazendo músicas tradicionais brasileiras e canções de várias nacionalidades: “O repertório de nossos Guris é fruto de um esforço tremendo de todos pra provar que a musica independe de língua, ritmo, classe social ou da distância dos grandes centros urbanos e culturais”, ressaltou o educador.
Exemplo da importância do Projeto Guri para a comunidade de Miguelópolis foi a apresentação da aluna Ana Júlia Rodrigues Alves da Silva que ingressou no Projeto em Iniciação Musical há cerca de dez anos. Aos oito anos de idade Ana Júlia passou a cursar Percussão. Atualmente, ela permanece como aluna de Percussão e Fundamentos da Música.
“O Guri é um celeiro de sonhos, uma fábrica de talentos”, disse o educador musical ao convidar para o palco a ex-aluna e, atualmente Educadora Musical, Mariene Bernardes. A audição foi encerrada com a participação de ex-alunos do Polo e muitos aplausos.
As audições marcaram o fim do período de aulas e a pausa para as férias. As aulas nos polos do Guri em todo Estado serão reiniciadas no dia 31 de julho. Já as matrículas para novos alunos serão abertas no dia 18 de julho.
Sobre o Guri
Referência na formação musical, o Guri é um programa do Governo do Estado de São Paulo, gerido pela Santa Marcelina Cultura, por meio de contrato de gestão celebrado com a Secretaria da Cultura e Economia Criativa e está presente na capital, interior, litoral e Fundação CASA. Oferece gratuitamente mais de 70 mil vagas para crianças e adolescentes por ano, em cerca de 400 unidades de ensino, localizadas em mais de 290 cidades do Estado de São Paulo. Alguns polos oferecem também o curso de Iniciação Musical para Adultos, voltado para maiores de 18 anos. Além dos cursos regulares (iniciais e sequenciais), oferece cursos modulares, luteria e cursos online. Complementando as atividades desenvolvidas na sala de aula, o Guri também proporciona uma vivência cultural mais ampla por meio dos Grupos Musicais que, todo ano seleciona, por meio de audições, alunos e alunas que queiram aprofundar seus desafios artísticos. Desde sua criação, em 1995, o programa já beneficiou (e segue beneficiando) mais de 1 milhão de crianças e adolescentes, além de suas famílias e territórios.
SANTA MARCELINA CULTURA
Fundada em 2008, a Santa Marcelina Cultura é uma associação sem fins lucrativos, qualificada como Organização Social de Cultura pelo Governo do Estado de São Paulo e Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa. Eleita a melhor ONG de Cultura de 2019, além de ter entrado na lista das 100 Melhores ONGs em 2019 e 2020, a Santa Marcelina Cultura atua com a missão de formar pessoas por meio dos programas: Hospitais Musicais, Conexões Internacionais, Guri, Escola de Música do Estado de São Paulo – Tom Jobim (EMESP Tom Jobim) e Theatro São Pedro. Todas as atividades realizadas pela instituição são pautadas por seus três pilares de atuação: Formação Musical, Difusão Artística e Trabalho Social. O objetivo Santa Marcelina Cultura é desenvolver um ciclo completo de formação musical integrado a um projeto de inclusão sociocultural, promovendo a formação de pessoas para a vida e para a sociedade. No Theatro São Pedro, a organização vem desenvolvendo um trabalho voltado a montagens operísticas profissionais de qualidade aliado à formação de jovens cantores e instrumentistas para a prática e o repertório operístico, além de se debruçar sobre a difusão da música sinfônica e de câmara com apresentações regulares no espaço, Para acompanhar a programação artístico-pedagógica da instituição, baixe o aplicativo da Santa Marcelina Cultura. A plataforma está disponível para download gratuito nos sistemas operacionais Android, na Play Store, e iOS, na App Store. Para baixar o app, basta acessar a loja e digitar na busca “Santa Marcelina Cultura”.
