Ocupação Hulda Bittencourt – Uma História com a Dança, circula pela primeira vez fora da capital paulista e poderá ser vista até 1º de junho no Centro Cultural Palace
O Instituto Ribeiro de Mendonça – IORM, Ministério da Cultura e Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas trazem a Ribeirão Preto Disseminações Culturais O Bom e O Belo. Como parte da Programação, Ribeirão Preto será a segunda cidade do país a receber a exposição “Ocupação Hulda Bittencourt – Uma História com a Dança” sobre a história da fundadora da Cisne Negro Cia. de Dança, que circula pela primeira vez fora da capital paulista.
Com peças cenográficas e figurinos de espetáculos do Cisne Negro, a exposição fez sua estreia na Oficina Cultural Oswald de Andrade em janeiro deste ano. A mostra é composta por preciosos arquivos do acervo pessoal da família da fundadora da escola e companhia Cisne Negro Cia de Dança. Os visitantes terão a oportunidade de explorar uma coleção única, formada por figurinos originais, peças cenográficas, fotografias raras e vídeos de entrevistas com a dama da dança brasileira.
Em Ribeirão Preto a exposição será aberta ao público na manhã de 27 de abril, no Centro Cultural Palace. Durante a abertura, a Cia. apresentará trechos do espetáculo Quebra-Nozes.
Os curadores da exposição são Dany Bittencourt, filha de Hulda Bittencourt (1934-2021) e atual diretora artística da Cisne Negro Cia de Dança e o produtor cultural, Marco Prado. Juntos, eles guiam os visitantes por uma jornada através da vida e legado desta figura marcante da dança brasileira.
Quando fundou sua escola de dança clássica, há cerca de 65 anos, Hulda foi pioneira a trazer para o estado de São Paulo técnicas da Royal Academy de Londres, ainda hoje marco referencial para dança no país. A visitação à exposição é gratuita.
As Disseminações Culturais O Bom e O Belo têm o apoio da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo de Ribeirão Preto e do Grupo EPTV.
Laços
Desde 2015, o Instituto Oswaldo Ribeiro de Mendonça – IORM e a Cisne Negro Cia. de Dança são parceiros. E os laços institucionais acontecem também nos palcos. A premiada versão do clássico natalino O Quebra-Nozes, anualmente apresentada pela Cisne Negro Cia. de Dança, tem contado com a participação de bailarinas do Projeto Usina da Dança do IORM, que são os Anjos no espetáculo apresentado na cidade de São Paulo.
Para muitas alunas do IORM de Guaíra, Orlândia, Ipuã e Miguelópolis, a apresentação na capital é a primeira oportunidade de suas vidas de viajarem fora de suas cidades e de conhecerem São Paulo, hospedarem-se em hotel e acompanharem a rotina de uma companhia de dança profissional.
“É um marco importante para a dança, mas é, sobretudo, uma vivência profundamente transformadora e educativa. Elas levam esse momento para suas vidas”, afirma a coordenadora Artística do IORM, Valeria Pasetto, que acompanha a trajetória das alunas, desde o preparo para o espetáculo até a sua apresentação.
A criação de O Quebra-Nozes foi inspirada em uma adaptação francesa de um trecho do conto Nussknacker und Mauserkonig (Quebra-Nozes e o Rei dos Camundongos), de Hoffmann. A música original do espetáculo foi composta em 1891 por Tchaikovsky.
Sobre o IORM
O Instituto Oswaldo Ribeiro de Mendonça – IORM tem o compromisso contribuir para a garantia da defesa dos direitos das crianças, adolescentes e jovens. Fundado por Josimara Ribeiro de Mendonça a 5 de agosto de 2005, já atendeu a mais de 13 mil pessoas nas cidades de Guaíra, Orlândia, Ipuã e Miguelópolis. É estruturado em núcleos regionais nessas cidades, que oferecem biblioteca, salas de aula e cozinha piloto. Atua nas áreas de cultura, educação, estímulo à leitura, esportes, assistência social e geração de renda.
A Usina da Dança é um dos principais projetos do IORM. Além de técnica, os alunos expressam emoções e criatividade nas aulas de ballet, jazz, contemporâneo, música e convivência. Anualmente, o IORM produz um espetáculo de dança que é a síntese de um ano todo de aulas. Como o Espetáculo Raízes e Asas, apresentado no dia 24 de abril no Theatro Pedro II.
O Instituto foi pioneiro ao trazer aos palcos regionais, o recurso da audiodescrição. Em tempo real, o espetáculo foi descrito para que as pessoas cegas ou com baixa visão acompanhassem o movimento dos bailarinos
Serviço:
- 27 de abril a 1º de junho
- Local: Centro Cultural Palace
- Endereço: Rua Álvares Cabral, 322
- Ação: Abertura da exposição “Ocupação Hulda Bittencourt – Uma História com a Dança”
Aberta ao público
Horários: Segunda a sexta das 9h às 20h | Sábados das 9h às 15h