Espectadores de todas as idades, diferentes escolaridades e classes sociais aplaudiram a apresentação da Cisne Negro Cia. de Dança, na noite de 26 de abril, em espetáculo aberto ao público no Theatro Pedro II, de Ribeirão Preto. Foi um encontro democrático e inclusivo do público com a cultura.
A apresentação foi parte da programação das Disseminações Culturais O Bom e o Belo, uma realização do Instituto Oswaldo Ribeiro de Mendonça – IORM – IORM, Ministério da Cultura e Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas, com apoio da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo de Ribeirão Preto e do Grupo EPTV.
Um dos mais expressivos grupos de dança do país, apresentou quatro coreografias, lançadas em diferentes momentos da trajetória de vida da companhia de dança. O espetáculo foi aberto com a apresentação de A Luz que Há em Ti, do coreógrafo Roberto Amorim e da assistente de Coreografia, Patrícia Alquezar sobre música de Bach e figurinos Balleto. Lançada e 2018, A luz que Há em Ti é uma reflexão sobre revelação Conhecimento e, sobretudo, Autoconhecimento. A percepção que se tem de si através da luz que há no outro.
Sabiá, de Tom Jobim e Chico Buarque, cantada por Maria Lucia Godoy, foi a base para a segunda apresentação da noite. Criada para a Companhia, pelo português Vasco Wellenkamp, e lançada em 1988, traz a música de 1968, que foi a ganhadora do III Festival Internacional da Canção, no Rio de Janeiro, aclamada pela crítica e vaiada pelo público, que preferia Pra Não Dizer que Não Falei das Flores, de Geraldo Vandré.
Também sobre a música de Chico Buarque, Cálice foi a terceira coreografia apresentada. Assinada por Dany Bittencourt, diretora artística da Cisne Negro, foi elaborada a partir de um pedido do jornalista, escritor e educador Gilberto Dimenstein. Depois de breve intervalo, os bailarinos da Cisne Negro Cia. de Dança, trouxe a mais longa coreografia da noite, Expect The Unexpected/ Esperar O Inesperado, com duração de 25 minutos, criada especialmente para a Cisne Negro Cia. de Dança e estreada em 2022.
O espetáculo foi encerrado com a homenagem à fundadora do IORM, Josimara Ribeiro de Mendonça, que subiu ao palco para receber flores, ao lado do secretário de Cultura e Turismo de Ribeirão Preto, Pedro Leão, Patrícia Alquezar, representando a diretora artística da Cisne Negro Cia. de Dança, Danny Bittencourt e da coordenadora Artística do IORM, Valéria Pasetto.
“As Disseminações Culturais o Bom e o Belo são um gratificante presente que o Instituto Oswaldo Ribeiro de Mendonça – IORM, oferece a Ribeirão Preto, nesse encontro de cultura que une a região. Novas realizações estão por vir”, adianta a coordenadora do Conselho do IORM, Maria Inês Marcório Guedes Moreira de Carvalho.