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Cultura

Cisne Negro Cia. de Dança abriu Ocupação Hulda Bittencourt em RP com trechos de O Quebra Nozes

Mostra circula pela primeira vez fora da capital paulista e poderá ser vista até 1º de junho no Centro Cultural Palace, no Quarteirão Paulista, em Ribeirão Preto

A Ocupação Hulda Bittencourt – Uma História com a Dança” sobre a história da fundadora da Cisne Negro Cia de Dança, que circula pela primeira vez fora da capital paulista, foi aberta na manhã do sábado, 27 de abril e ocupa três andares do Centro Cultural Palace, no Quarteirão Paulista, em Ribeirão Preto.

A mostra foi aberta  pela coordenadora do Conselho do Instituto Oswaldo Ribeiro de Mendonça – IORM, Maria Inês Marcório Guedes Moreira de Carvalho, representando a fundadora do Instituto, Josimara Ribeiro de Mendonça, e pelo Secretário de Cultura e Turismo de Ribeirão Preto, Pedro Leão, com as presenças do vereador Alessando Maraca, da subsecretária de Cultura, Gislaine Oliveira, do Secretário de Cultura e Desenvolvimento do Município de São Simão, Eduardo Preteu, do representante da USP, Alexandre Hirata, da gerente Regional do Projeto Guri, Milena Melo, da  presidente do Conselho Municipal de Política Cultural de Jaboticabal, Alessandra Constantino, do gerente Executivo do IORM, Rafael Albuquerque Braghirolli, da coordenadora Artística Valeria Pasetto e da representante da diretora Artística da Cisne Negro Cia de Dança, Patrícia Alquezar.

Levar a mostra à cidade é uma realização do Instituto Ribeiro de Mendonça – IORM, Ministério da Cultura e Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas. A exposição é um dos pontos da programação das Disseminações Culturais O Bom e O Belo.

A história da fundadora da Cisne Negro Cia. de Dança é contada por meio de peças cenográficas e figurinos de espetáculos do Cisne Negro, arquivos do acervo pessoal da família da fundadora da escola e companhia Cisne Negro Cia de Dança. Os primeiros visitantes puderam explorar uma coleção única, formada por figurinos originais, peças cenográficas, fotografias raras e vídeos de entrevistas com a dama da dança brasileira.

Os curadores da exposição são Dany Bittencourt, filha de Hulda Bittencourt (1934-2021) e atual diretora artística da Cisne Negro Cia de Dança e o produtor cultural, Marco Prado. Juntos, eles guiam os visitantes por uma jornada através da vida e legado desta figura marcante da dança brasileira.

Quando fundou sua escola de dança clássica, há cerca de 65 anos, Hulda foi pioneira a trazer para o estado de São Paulo técnicas da Royal Academy de Londres, ainda hoje marco referencial para dança no país. A visitação à exposição é gratuita.

Atestando a história, a mostra recebeu a visita ilustre de Eliete Brancato, amiga de primeira hora de Dona Hulda, que desde 1977 participou ativamente da vida da Companhia de Dança. A filha de Eliete, Sônia Brancato Camarinha, pertenceu ao primeiro grupo de bailarinos da Cisne Negro Cia. de Dança por dois anos e se emocionou ao reviver figurinos e cartazes que contam essa história que também sua.

As Disseminações Culturais O Bom e O Belo têm o apoio da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo de Ribeirão Preto e do Grupo EPTV.

O Quebra Nozes

O público que participou da inauguração, teve a oportunidade de assistir à apresentação de trechos do segundo ato do Ballet Quebra Nozes, apresentado pela Cisne Negro Cia de Dança, em linóleo, na altura do piso, sem barreiras. A emoção foi a dos grandes palcos e uma mostra do que é vivenciado anualmente pelas alunas do IORM.

Em sua fala na abertura da mostra, a coordenadora do Conselho do IORM fez questão de lembrar que, desde 2015, o Instituto Oswaldo Ribeiro de Mendonça – IORM e a Cisne Negro Cia. de Dança são parceiros. E os laços institucionais acontecem também nos palcos. A premiada versão do clássico natalino O Quebra-Nozes, anualmente apresentada pela Cisne Negro Cia. de Dança, tem contado com a participação de bailarinas do Projeto Usina da Dança do IORM, que são os Anjos no espetáculo apresentado na cidade de São Paulo.

“Para muitas alunas do IORM de Guaíra, Orlândia, Ipuã e Miguelópolis, a apresentação na capital é a primeira oportunidade de suas vidas de viajarem fora de suas cidades e de conhecerem São Paulo, hospedarem-se em hotel e acompanharem a rotina de uma companhia de dança profissional. Para nós do IORM, dança inclui, educa é afeto. Dança é para todos”, afirmou.

“É um marco importante para a dança, mas é, sobretudo, uma vivência profundamente transformadora e educativa. Elas levam esse momento para suas vidas”, afirma a coordenadora Artística do IORM, Valeria Pasetto, que acompanha a trajetória das alunas, desde o preparo para o espetáculo até a sua apresentação e que foi homenageada pelo produtor Marco Prado durante a cerimônia.

 Serviço:

  • Até dia 1º de junho
  • Local: Centro Cultural Palace
  • Endereço: Rua Álvares Cabral, 322
  • Ação: Abertura da exposição “Ocupação Hulda Bittencourt – Uma História com a Dança”
  • Aberta ao público
  • Horários: Segunda a sexta das 9h às 20h | Sábados das 9h às 15h
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