Os grupos de convivência ocorrem semanalmente, uma vez por semana, e será desenvolvido durante o período de 10 meses no ano. Sua metodologia consiste no trabalho social com valores e conceitos integrada às demais oficinas de artes, conectados a um tema central que será trabalhado durante todo ano e resultarão na criação, desenvolvimento e apresentação de espetáculo final.
Os grupos complementam o trabalho social desenvolvido por meio do acompanhamento de um equipe técnica de profissionais da área de assistência social, psicologia e pedagogia, no oferecimento de ações que chamamos de apoio social, que consiste no trabalho essencial ao serviço, como acolhida, orientação e atendimentos individuais; visitas domiciliares, cadastro socioeconômico, acompanhamento familiar e de intercorrências, encaminhamentos dentre outros.
É um atuar de extrema importância, porque busca promover a valorização das diversidades culturais e as heterogeneidades de cada grupo, o protagonismo social dos envolvidos o fortalecimento dos vínculos sociais, pessoais, familiares e comunitários.
Os grupos acontecem nas cidades de Guaira, Miguelopolis e Orlândia, dentro dos polos de atuação do Instituto ORM e estão vinculados ao Projeto Integrartes. Seus participantes são crianças e adolescentes na faixa etária de 7 a 17 anos de idade, alunos de escola pública, pertencentes a famílias com renda baixa que estejam em vivencia de situação de vulnerabilidade ou risco, quais sejam, encaminhados ou não pela rede de atendimento municipal.
As atividades dos Grupos de Convivência foram retomadas com os alunos das Oficinas de Artes Integradas no dia 18 de janeiro com a promoção de dinâmica de Integração do Barbante que objetivou um despertar de consciência para maior fortalecimento dos vínculos.
“Precisamos criar laços uns com os outros e constantemente cuidar deles, para que estes laços se fortaleçam dia a dia. Ninguém consegue viver bem em um espaço se não conviver bem com o próximo, isso facilita uma vida mais bem vivida. Se observarmos a teia de uma aranha veremos que ela é toda bem feita e não se rompe fácil. Assim também deve ser a nossa relação dentro do nosso espaço grupo, em uma relação de amizade, comprometimento, responsabilidade, de companheirismo. Às vezes acontecerão desavenças, mas é preciso que haja a reconciliação, é preciso fazer o reparo da teia, naquele rompimento para que possamos viver bem”, afirmou a coordenadora de assistência social Leticia Gerim.
Para reforçar este trabalho, durante os meses de janeiro e fevereiro, os encontros abordaram a temática do comprometimento, que pode ser aprimorada e trabalhada em sua totalidade durante o decorrer dos encontros semanais, com variações e diferentes finalidades, dentre elas, a de se trabalhar valores permeados pelo compromisso ético, moral e social que estabelecemos diariamente na nossa vida, sobretudo, mediante esta importante parceria estabelecida entre, organização, alunos e familiares, se estenderá pelo decorrer de todo este novo ano que se inicia. Bem como, buscou conhecer um pouco mais sobre os valores éticos culturais cada aluno e o que esta temática representa e significa na vida de cada pessoa, através de abordagens metodológicas lúdicas para representação de uma linguagem educativa.
