Um belíssimo espetáculo no palco e as palmas da plateia emocionada. Esse foi o saldo das apresentações de O Pequeno Príncipe, turnê 2017 da Usina da Dança, projeto do Instituto Oswaldo Ribeiro de Mendonça que excursionou Orlândia, Ipuã, Guaíra e Miguelópolis, sempre com casa cheia e convites esgotados.
De 21 a 26 de novembro, o Teatro Municipal Professora Maria José Bertrami Bordin recebeu o espetáculo e o Divertissement preparados pela coordenação artística da Usina da Dança. No sábado, pais, amigos e familiares aplaudiram os bailarinos da Artes e Ofícios Josy Ribeiro de Mendonça, que apresentaram uma importante evolução e contagiaram com sua apresentação que reuniu técnica e emoção. Em Orlândia houve também a apresentação dos alunos do Projeto Guri, Polo IORM Orlândia.
Foram momentos mágicos, em que bailarinos e plateia interagiram de forma emocionada. A história do Príncipe que simboliza a criança que existe em cada um de nós. A preparação dos dançarinos que literalmente incorporaram os personagens com representações memoráveis impressionou os espectadores. Também chamou a atenção os figurinos que apoiaram a narrativa. A iluminação cênica e a trilha conduziram as pessoas e os bailarinos para os vários planetas visitados pelo Pequeno Príncipe.
A cada apresentação, a equipe gestora do IORM sobe ao palco: a coordenadora do Conselho do IORM, Maria Inês Marcório Guedes Moreira de Carvalho, o gerente executivo Rafael Braghiroli, a coordenadora artística Valeria Pazeto, a coordenadora de Projetos, Janaina Amadeu, Elaine Mian junto. A fundadora do IORM Josimara Ribeiro de Mendonça recebeu flores dos bailarinos em sinal de agradecimento pelo espírito visionário e compromisso com a cidadania.
O espetáculo, o 16º montado pelo IORM, é o resultado de um ano de muito trabalho da Usina da Dança junto aos alunos, crianças, adolescentes e jovens, entre 7 e 18 anos de idade nas quatro cidades. Além de dança clássica, música, literatura, as aulas versam sobre cidadania, convivência e solidariedade.
O IORM também já consegue criar uma sucessão de pequenos negócios coligados. Exemplo disso é a profissionalização de costureiras que atuam na produção dos mais de 780 figurinos apresentados no palco.
Na noite de 1º de dezembro, Ipuã recebeu pela primeira vez uma apresentação da Usina da Dança e do Artes e Ofícios Josy Ribeiro de Mendonça, que subiram ao palco do Country Clube de Ipuã para o espetáculo de dança.
A turnê regional de O Pequeno Príncipe prosseguiu com espetáculo em Guaíra, no Grêmio Recreativo Poliesportivo Colorado, no dia 7 de dezembro, e Miguelópolis, no Centro Cultural Ragih Miguel Sawan, nos dias 14 e 15 de dezembro.
Sobre o espetáculo
A história de tolerância, de respeito pelo diferente e amor foi contada em linguagem de dança e teatro, pelo grupo de dança do Projeto Social que conquistou o Mapa Cultural Paulista em 2013. A saga pelos diversos planetas conta com um Pequeno Príncipe mestiço, bem diferente da imagem loura normalmente associada ao personagem. O espetáculo reúne ballet clássico, contemporâneo e jazz e tem direção artística de Valeria Pazeto.
O espetáculo foi uma realização do Ministério da Cultura, por meio da Lei Rouanet, do Instituto Oswaldo Ribeiro de Mendonça e dos Conselhos Municipais dos Direitos da Criança e do Adolescente dos municípios de Guaíra, Miguelópolis Orlândia e Ipuã. Conta com o patrocínio do Grupo Colorado, Central Energética Morrinhos, Colorado Máquinas, Auto Posto Santa Rita, GRM, Syngenta, de funcionários do Grupo Colorado, Usina Santa Fé, Rodotac, Grupo Aguetoni, Brejeiro, Aplitec Agro, Grupo Sada, e o apoio da Ação Popular Cooperada, Paz Turismo, Associação dos Amigos do Projeto Guri, Fundação John Deere, Fundação Itaú Social e das Prefeituras Municipais de Guaíra, Orlândia, Miguelópolis e Ipuã.
Mãos em Cena
Em todos os núcleos do IORM, os familiares dos alunos da Usina da Dança participaram ativamente do Projeto Mãos em Cena, que construiu painéis que ajudaram a contar a história de O Pequeno Príncipe, a partir de uma ótica muito pessoal para cada família. Desta forma, todos puderam fazer parte desta vivência de seus filhos, aprofundando os vínculos e aproximando pais, mães, filhos, irmãos, enteados e avós de diversas formações familiares.
O Mãos em Cena construiu um amplo mural de mais de oito metros de largura, durante as sessões do Projeto Mãos em Cena, realizado sob coordenação do artista plástico André Costa e estará exposto de forma permanente no Centro Cultural de Miguelópolis.