Um total de 621 espectadores participaram das seis sessões de audiodescrição de curta metragens nacionais, seguidas de debates, promovidas pelo Instituto Oswaldo Ribeiro de Mendonça – IORM, em Guaíra entre os dias 30 de novembro e 1º de dezembro.
Essas sessões foram as últimas promovidas em 2022. Ao longo do ano o debate e exibição de obras do cinema nacional, com audiodescrição, reuniram um público de 2.189 alunos de escolas e entidades do Terceiro Setor nos municípios de Guaíra e Miguelópolis.
A ação integra o Plano Anual Agenda Cultural – Pronac 212460, realizado pelo Instituto Oswaldo Ribeiro de Mendonça – IORM em conjunto com o Ministério do Turismo, por meio da Secretaria Especial de Cultura com o apoio das secretarias municipais de Educação, Cultura e Esporte e organizações do Terceiro Setor das cidades envolvidas.
As sessões foram oportunidades únicas para que as pessoas com deficiência visual, auditiva, física, disléxicas e até mesmo analfabetas assistissem e participassem de debates sobre o conteúdo dessas obras audiovisuais.
A programação foi aberta na manhã do dia 30 de novembro em Guaíra com a exibição de filmes de curta metragem às 7h30min e às 9 horas com escolares da EMEF Francisco Gomes de Souza e EMEF Padre Mario Lano. No período da tarde, as sessões prosseguiram a partir das 13 horas com o retorno dos alunos da escola EMEF Padre Mario Lano
Já no dia primeiro de dezembro, o IORM recebeu para as sessões de cinema com audiodescrição seguidas de debate, já às 9 horas a escola EMEF Professora Vera Lucia Vitali e, no período da tarde, às 13 horas a escola EMEF Francisco Gomes de Souza e às 15 horas com a escola EMEF Professora Vera Lucia Vitali.
Os alunos puderam assistir ao curta Imagine uma Menina com Cabelo Brasil. Com a participação da educadora responsável pelo ensino fundamental Simone Sampaio os debates trouxeram questões importantes relacionadas ao Dia da Consciência Negra, celebrado a 20 de novembro. Preconceito, deficiências e o respeito à diversidade foram assuntos pautados pelos encontros. “Os alunos interessaram-se sobre temas como empatia, definida por eles como a capacidade de colocar-se no lugar do outro. As crianças, jovens e adultos com deficiência e também aqueles que enxergam puderam ter a experiencia de participar das sessões com audiodescrição, recurso tecnológico importante para que a pessoa com deficiência visual tenha acesso a obras de arte como filme, teatro, exposições, traduzindo as imagens em palavras”, afirmou a assistente social do IORM, Ana Claudia Rodrigues.