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Educação

IORM leva sua abordagem inovadora a Conferência Internacional de Educação da RedSOLARE

O Instituto Oswaldo Ribeiro de Mendonça (IORM) conquistou espaço de destaque na 10ª Conferência Internacional de Educação, realizada entre os dias 14 e 17 de agosto em São Paulo, em três importantes colégios de São Paulo que desenvolvem práticas inspiradas na abordagem de Reggio Emilia: Colégio Emilie de Villeneuve – Vila Santa Catarina, Escola Concept – Unidade Nove de Julho e Colégio Rio Branco – Higienópolis.

Representado por sua coordenadora artística Valéria Pasetto e equipe formada pela professora e assessora artística Vivian Vinha, a bailarina e professora Gabriela Moura, e a professora Márcia de Jesus e a estagiária Gislene Mazarão —, a Usina da Dança foi convidada a apresentar sua abordagem de trabalho, como único representante da dimensão artístico-cultural no evento.

Realizada pela RedSOLARE Brasil, a conferência reuniu pedagogistas italianas de renome, como Paola Strozzi e Marina Castagnetti, e educadores de todo o país para aprofundar discussões pedagógicas. Em meio a esse ambiente de aprendizado e troca, a Usina da Dança apresentou sua abordagem, que se baseia nos quatro pilares de Arte-Educação, Educação Somática, Intertransdisciplinaridade e Complexidade, mostrando como a arte e o corpo são linguagens essenciais para a produção de conhecimento e a ampliação de horizontes.

O ponto alto da participação do IORM foi a apresentação, no encerramento da conferência, de um fragmento do espetáculo “Travessias”. A coreografia “Gaiolas”, criada pela professora Vivian Vinha sob a direção artística de Valéria Pasetto e interpretada pelas bailarinas da Usina da Dança, emocionou o público ao abordar, de forma sensível, a metáfora das prisões internas e externas. Muitas das alunas, que visitavam a capital pela primeira vez, foram aplaudidas de pé, sentindo na emoção dos aplausos o impacto de uma oportunidade que vai além do palco, contribuindo para o crescimento pessoal e artístico de cada uma.

Ateliê

Os representantes do IORM integraram grupos de exploração com materiais como areia, mesa de luz, transparências, traços gráficos e projeções para  experimentar o marcador em diferentes suportes conceito central na pesquisa do ateliê.

A contribuição do Instituto na dinâmica foi a de trazer o corpo como marcador, ressignificando a proposta gráfica para a linguagem do movimento. “Essa perspectiva foi reconhecida pelos demais participantes e, em especial, pelas pedagogistas italianas, que destacaram que, mesmo na exploração inicial, já se percebia a presença da dança em nossos gestos.”, afirma Valéria.  “Nossa presença em um evento de tal magnitude é um reconhecimento ao trabalho do IORM e de seu compromisso em formar indivíduos criativos e críticos.”, destacou.

A experiência em São Paulo ampliou o repertório e a visão de mundo das participantes, consolidando a crença de que a “Energia que Transforma” do IORM continua a inspirar e a deixar sua marca.

Saiba mais sobre os quatro pilares que sustentam a Usina da Dança

Arte-Educação

A arte como dimensão fundante da educação, revelando que a estética e a poética do corpo ampliam horizontes de aprendizagem e produzem conhecimento.

Educação Somática

O contato com as materialidades e a ênfase no corpo como marcador possibilitam explorar sensações, percepções e movimentos que integram consciência corporal e processos de criação.

Intertransdisciplinariedade

As linguagens se entrelaçam: desenho, poesia, traço gráfico e dança coexistem, revelando novas conexões possíveis entre áreas de conhecimento e modos de expressão.

Complexidade

Múltiplas vozes, olhares e linguagens se articularam em uma rede de significados, reafirmando a importância de compreender a educação como um processo aberto, relacional e em constante transformação.

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