IORM leva “Onde É O Nosso Lugar?” a Miguelópolis e traduz afeto e escuto em Espetáculo

Após o sucesso e a efusiva acolhida em Ipuã, o Instituto Oswaldo Ribeiro de Mendonça (IORM), o Ministério da Cultura e a Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Governo do Estado de São Paulo se preparam para a segunda etapa da turnê do espetáculo “Onde É O Nosso Lugar?”. As apresentações gratuitas em Miguelópolis acontecerão nos dias 27 e 28 de novembro, na Casa de Cultura Professora Ragih Miguel Sawan.

A estreia em Ipuã, demonstrou a força da Energia que Transforma do IORM, reunindo 1.058 espectadores presenciais e somando mais de 2.350 visualizações online na plataforma YouTube. A vibração da plateia e a movimentação das famílias, que apoiaram seus bailarinos com aplausos emocionados, reafirmaram o valor do fazer junto.

“Onde é o nosso lugar?”, com concepção e Direção Geral e Artística de Valéria Aparecida Pasetto, é a culminação de um ano de intenso trabalho e escuta. O espetáculo é a etapa final de uma trilogia, nascendo da pergunta que ecoa na vida dos alunos após o “voo do ninho” de trabalhos anteriores: Onde queremos chegar?

A obra se aprofunda nas complexas camadas da identidade e do pertencimento, utilizando a dança para questionar o espaço que ocupamos no mundo. O processo criativo, que buscou inspiração na essência dos laços sociais, é fundamentado na “Poética do Espaço” de Gaston Bachelard.

O conceito é profundo: o espaço não é um cenário passivo, mas um “corpo vivo, pulsante”, que carrega memória, afeto e imaginação. Por isso, os alunos foram convidados a produzir a mini-crônica de seu próprio cotidiano, ficando indissociavelmente ligados à arte apresentada no palco.

Embora os bailarinos da Cia. Usina da Dança se unam aos alunos da Usina da Dança para apresentar algumas coreografias que se repetem nas quatro cidades, o espetáculo que Miguelópolis assistirá será único, com figurinos e cenas das demais turmas são totalmente diferentes das apresentações de Ipuã. Cada espetáculo reflete a vivência particular e o processo de construção dos alunos de seu núcleo, com telões de LED em tamanho gigante que convidam a comunidade a conhecer os espaços internos do IORM em cada localidade.

O espetáculo que reúne os bailarinos dos quatro núcleos do IORM (Ipuã, Miguelópolis, Guaíra e Orlândia) segue sua missão de transformar e buscar um sentido de lar e comunidade.

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